São vários os critérios de qualidade que definem a sua relevância no e-learning. Dentro de muitos critérios, podemos abordar a “Navegabilidade, Interatividade e Diversidade”; “Promoção da autonomia e interação”; e “Acessibilidade e legibilidade”.
No que diz respeito ao primeiro critério, “Navegabilidade, interatividade e diversidade”, é uma metodologia relevante que garante o modo como os formandos se podem sentir motivados dentro de um ambiente interativo com recursos dinâmicos e atraentes (vídeos, animações, fotografias, infografias, etc.). Para que, desta forma, se sintam envolvidos no e-learning.
O segundo critério “Promoção da autonomia e interação” é um mecanismo de demonstração de efetividade do que foi retido e estudado pelo formando. Este critério garante que o formando está realmente a entender o curso. Não menos importante é o papel do e-learning neste segundo ponto. Deve haver uma projeção facilitada para bom entendimento dos conteúdos apresentados no objeto de aprendizagem, com recursos de ensino objetivos e organizados para, posteriormente, haverem avaliações recorrentes de acordo com o que foi estudado.
Por último, o critério “Acessibilidade e legibilidade”, um dos recursos tecnológicos mais importantes na fase de adesão aos cursos e-learning. É um ponto significativo na forma como tornamos o curso acessível a qualquer formando, considerado como “utilizador” da plataforma e-learning, atendendo às suas necessidades. São elas necessidades tecnológicas, de acordo com as diretrizes de acessibilidade Web. Ou seja: requisitos de acesso à internet, as plataformas escolhidas e os seus conteúdos e se estes são responsivos a cada dispositivo (entre muitas outras necessidades). São estes padrões que têm que garantir que todos os formandos tenham a oportunidade de aprender e desenvolver os seus conhecimentos.
Mas, em síntese, importa saber como colocar todos estes critérios em prática.
Quanto à navegabilidade, interatividade e diversidade, o que se torna significativo para o formando é o dinamismo do curso. A forma como apresentamos interatividade. Poderíamos adotar o exemplo da realização de quizzes, simulações de cenários reais e desenvolvimento de jogos pedagógicos/didáticos. Um ponto a favor do que chamamos “encher o olho” é a demonstração de recursos visuais como referido anteriormente: vídeos, animações, áudios, infografias. É neste âmbito que há uma maior ajuda visual na medida em que o formando entende os conteúdos pedagógicos.
Ao implementar uma promoção da autonomia e interação estamos a falar de estratégias de ensino personalizadas, como o ensino adaptativo, que ajusta o conteúdo do objeto de aprendizagem para atender às necessidades individuais de cada formando. Para isso, criar um fórum de discussão relativo à matéria analisada e efetuar uma avaliação recorrente à medida que o formando efetua a conclusão de um módulo. Desta forma, também será importante descrever um feedback construtivo e imediato após as avaliações.
No que diz respeito à acessibilidade e legibilidade, temos que promover a usabilidade de plataformas e-learning. Ou seja, atender aos padrões das necessidades Web como é o exemplo a WCAG (Web Content Accessibility Guidelines). Deste modo, a tentativa-erro entra em cena, dado que é necessário certificar que formandos com deficiência visual, motora ou auditiva possam ter, de igual forma, acessibilidade aos conteúdos sem grandes dificuldades. Essa tentativa-erro requer o entendimento teórico e técnico do design apropriado ao leitor/utilizador, como é exemplo a utilização de objetos e formas. As fontes (lettering) expostas no curso (se são visíveis). E os áudios (se são percetíveis), entre inúmeros fatores que devem ser inclusivos ao formando.
Ao implementarmos estas práticas nos cursos e-learning, estamos a promover acessibilidade, dinamismo, autonomia e interação para que haja eficiência na aprendizagem.